The context : the second European Union-African Union Summit
The second EU-AU Summit will finally be held in Lisbon the 7th, 8th and 9th of December 2007, after several debates, postponements and polemics.
As a long-awaited event, this summit must enable, according to the EU, the shift from “a European strategy in Africa” towards a “euro-african strategy” built in partnership.
The provisionary agenda is (it’s not yet definitively confirmed) :
- Climate change and energy
- Governance and human rights
- Migrations, mobility and employment
Within the official documents, the “economic development and trade” dimension won’t be taken as a point in itself ; it’s included in the “Migrations” point, meaning that Europe has to participate in the creation of growth opportunities and “therefore” (from an EU perspective) employment, which will limit the migrations from its african partner countries (cf “Communication from the European Commission to the European Parliament and the Council : From Cairo to Lisbon – The EU-Africa Strategic Partnership”).
On the African Union side, the Executive Council insisted that the Summit dealt with the african main urgencies, as agriculture and food security.
Three documents should be endorsed during the Summit :
The joint EU-Africa Strategy
The action plan
The Lisbon Declaration
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O contexto: a segunda Cimeira União Europeia – União Africana
A segunda cimeira entre a União Europeia e a União africana realizar-se-á finalmente em Lisboa nos próximos 8 e 9 de Dezembro, após múltiplas hesitações, adiamentos e polémicas.
Muito aguardada, esta cimeira deve permitir, segundo os termos da Comissão Europeia, a mudança de uma «estratégia europeia em Africa» para uma «estratégia euro-africana» de reais parcerias.
O programa (ainda que a ordem final não esteja ainda divulgada):
- As problemáticas clima e energia
- A governança e os direitos humanos
- Migrações, mobilidade e emprego.
Nos documentos oficiais, a dimensão desenvolvimento económico e comercial está integrada nos pontos Migrações, considerando-se que a Europa deve participar na criação de oportunidades de crescimento e «então» (numa perspectiva da UE) empregos que limitarão as migrações a partir dos países seus parceiros africanos (cfr. «Comunicações da Comissão ao Conselho e ao Parlamento: Do Cairo a Lisboa, a parceria estratégica UE-Africa»).
Do outro lado as instâncias executivas da UA insistiram para que a cimeira trate urgências africanas, nomeadamente a agricultura e a segurança alimentar.
Três documentos deverão ser aprovados na Cimeira:
A Estratégia conjunta UE-Africa;
O plano de acção e
A Declaração de Lisboa.
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Le contexte : le second Sommet Union européenne-Union africaine
Le deuxième sommet entre l’Union européenne et l’Union africaine se tiendra finalement à Lisbonne les 8 et 9 décembre prochains, après de multiples atermoiements, reports et polémiques.
Très attendu, ce sommet doit permettre, selon les termes de la Commission, le glissement d’une « stratégie européenne en l’Afrique » vers une « stratégie euro-africaine » réellement partenariale.
Au programme (même si l’ordre du jour définitif n’est pas encore divulgué) :
- les problématiques climat et énergie
- la gouvernance et les droits humains
- migrations, mobilité et emploi
Dans les documents officiels, la dimension développement économique et commerce est intégrée au point Migrations, considérant que l’Europe doit participer à la création d’opportunités de croissance et (« donc » pour la CE) d’emplois qui inhiberont les velléités migratoires de ses partenaires africains. (cf « Communication de la Commission au CE et au Parlement : Du Caire à Lisbonne, le partenariat stratégique UE-Afrique »).
De leur côté les instances exécutives de l’UA ont insisté pour que le sommet traite des urgences africaines dont notamment l’agriculture et la sécurité alimentaire.
Trois documents devront être approuvés lors du Sommet :
la Stratégie conjointe UE-Afrique
le plan d’action
la Déclaration de Lisbonne.